Lapierre X-Control 510, 2009 - A traição...

Hoje foi dia de mexer na LP.

Amanhã é dia de ir curtir com a malta para o XCO de Rio de Mouro e domingo em Monsanto, no entanto, as minhas rodas AC estão a precisar com urgência de manutenção. Tenho o cubo traseira com uma pequena folga, mas o suficiente para me fazer borrar um bocado a cueca nas curvas, tal é a "dança" que a traseira faz.

Como tal, optei por montar as minhas ex Fulcrum RM5, que estão agora a equipar a bike da maria. Já tinha saudades do cantar maravilhoso daquele cubo... pior, foi o ganho de peso.

A LP estava com 10940g e aumentou exactamente 1Kg eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.... porque só tem câmara de gel atrás!

Não me apeteceu foi tirar os discos das AC, uns Windcutter 180/160, pelo que amanhã vou mesmo levar os que estão montados nas Fulcrum, mas em tamanhos 160/160. Não me lembro é da marca, mas são de formato semelhante aos Windcutter (Ashima ou Rotor?).

Vamos lá ver como se portam estes discos com os Hope e se não vou sentir a falta dos 180.

Ehehe, eu troquei os 180 para 160 e não notei assim grande desvantagem no poder de travagem, não vejo que isso seja um problema demais. Vais te dar bem com os 160.

Não te apoquentes caro CD!
Penso que o tamanho dos discos influencia sobretudo a capacidade térmica dos mesmos e não a potência de travagem - portanto terás é que travar menos para evitar o sobreaquecimento dos discos!

O que para um betêtista do teu calibre não será problema!

Depois da volta de ontem, na qual tive de dar bom uso aos travões, notei falta de potência. Não sei se pelo facto dos discos serem novos, mas senti.

Como continua a não me apetecer trocar estes pelos meus Windcutter, vou hoje para Monsanto ver se me consigo esmerdalhar ao comprido.

Já tinha era mesmo saudades do cantar dos cubos Fulcrum!

Esqueci-me de tirar uma foto à bike, com as Fulcrum. O conjunto fica porreiro, talvez mais até do que com as AM.

Agora realmente passar de tubeless para câmaras de ar novamente, nota-se uma diferença substancial, para pior. Menos conforto, menos sensação de segurança, mais atrito a rolar...

A Lp está em fase de limpeza e lubrificação, para começar a rolar em finais de Agosto, quando regressar de férias.

De momento, está no "poleiro" do LIDL (espectacular, por sinal), neste estado:


By cdionisio at 2012-08-15


Como podem ver, está bem limpinha!

By cdionisio at 2012-08-15


By cdionisio at 2012-08-15


As American Classic ainda têm de ir ao mecânico para levarem a manutenção, que ainda não tratei disso. De resto, a bombar. A única alteração que ando a adiar é a do guiador.

Companheiros, preciso de uma opinião técnicó-táctica especializada!

Este fim de semana fui sujar a LP de pó e contribuí para o recorde do Guiness de furos numa única volta de BTT! Deve aparecer o relato do kitos em breve e depois vão perceber!

Ora, a questão prende-se com os pneus. As rodas AM estão convertidas em tubeless, com kit de fitas No Flats, molhenga NoTubes e pneus convertidos também.

A conversão só ficou "bem" depois de ter levado duas cargas de NoTubes, depois disso, a bombar. Há coisa de 2/3 meses espetei-lhe com uma recarga. Fiz umas voltitas e chegaram as férias. 1 mês parada.

Na volta deste domingo, levei-a à confiança, mas logo nos primeiros 500 metros, puf. Espetei lá umas cenas e logo vi que o líquido tinha secado. Tive de por câmara na roda traseira passados pouco km's e na dianteira aguentou-se até aos 50 km's, depois levou com câmara.. depois levou 1 remendo... e depois levou outro! Ya, foi uma volta DESSAS!


Neste momento, estou com uma dúvida! Volto a converter, ou mantenho câmaras até estes pneus fazerem KAPUT e depois compro pneus tubeless? Estou tentado a voltar à conversão, pois o interior do pneu está cheio de nhanha sólida, logo, deve estar bastante "selado"!

Que me aconselham?

Eu é camara de ar com slime... Até a data tranquilo. O tubeless sinceramente não me convence.

Eu fiquei convencido! Mesmo! Só que pneus convertidos tem alguns contras, nomeadamente do líquido secar muito mais depressa, daí a dúvida.

Também já usei Slime, mas não gostei dessas câmaras. Prefiro Dr. Sludge!

Bem my 5cents!

Ora como sabes eu usei durante imenso tempo pneus convertidos e alias ainda tenho um ignitor que está a entregar a alma ao criador após não sei quantos kms convertidos. Em termos de furos nunca me queixei, apenas de pequenos rasgos que foram aparecendo nas paredes do larsen e por ultimos no ignitor.

Netse momento uso larsen tubless, até ao momento nada a apontar, apenas que a borracha é mais rija e dura um pouco mais. Acho que sinceramente o problema aí é mesmo os shwalbe terem aqueles ditos micro poros o que leva a que o pneu se encha de liquido e depressa desapareça. Se quiseres evitar isso a melhor opção será queimar esses e posteriormente investir em pneus tubeless.

Eu irei montar em breve um ignitor lust na frente, pois este ultimo não me apeteceu andar a comprar liquido para meter. Tenho andado com câmara dr sludge, pesada pra burros, mas meto-lhe ar de 2 ou 3 em 3 meses e siga.

Experimenta meter liquido novo e ver se aguenta, em último caso monta câmaras de ar e é até queimar a lona

Pá o problema não é só no Schwalbe. No meu Kenda Karma tambem me fartei de largar guito para liquido!!!

Concordo, monteirolas!

Acho que vou voltar a meter nhanha, e ver no que dá! Para todos os efeitos, estou em crer que todos os micro poros já estão bem vedados.

Em último caso, é como dizes, leva com Dr. Sludge até queimar!

Poupas no peso da câmara para encher com liquido!

A diferença é substancial. Com tubeless consegues que seja mais leve.

CarlosD escreveu:

A diferença é substancial. Com tubeless consegues que seja mais leve.

e face a algumas câmaras de ar com liquido que por vezes vais a pedalar e aos saltinhos, notas uma pedalada mais fluida

Sim, e essa é a principal razão de ter optado por tubeless. Com Dr. Sludge nota-se, mas com Slime então é por demais!

o5car escreveu:

Eu é camara de ar com slime... Até a data tranquilo. O tubeless sinceramente não me convence.

Mais outro que partilha a mesma openião.
As câmaras de ar que trazem a nanha de fábrica, até á data são de confiança, é preciso existir um grande furo para vazar, pequenos pôros é canja nem se dá por eles.

Nao vou tornar este tópico no "tubeless sim ou nao" mas mal tenha hipótese meti tubeless outra vez... Mas desta vez mesmo com pneu tubeless. A diferença de peso nas rodas não é de menospresar. No entanto se meteres dr.sludge como eu costumo usar é mesmo 0 furos... E mais de 600gr no ponto mais importante a nível de inércia

Epá, já não vinha aqui há algum tempo!

A LP recebeu aquele que era o derradeiro upgrade, algo que já andava a namorar faz uns 2/3 anos.

O guiador Truvativ saltou fora e entrou um Easton EC90 SL. Aproveitei a mudança, e finalmente instalei uns matchmaker. O "cockpit" ficou muito mais "limpinho"!

Logo já tiro fotos e partilho!

Queremos ver isso... Bota aí as fotos...   

Ora, antes estava assim:






Ficou assim:

Muito porreiro. Ficou excelente.

Mais dominio sobre a Lapierre não  ou uma questão de estética   

A estética contou muito, sim!

Com os matchmaker quis que o guiador ficasse mais limpinho "às vistas". Neste componente, o fundamento foi puramente estético.

Sobre o guiador, a estética também teve peso, claro, como em todos os componentes que fui comprando, mas não foi o principal.

Já tinha eleito este Easton há muito tempo, mas o seu valor elevado foi sempre um entrave.

Queria um guiador leve, fiável, e bonito. Depois de muita pesquisa, a escolha recaiu sobre o Easton EC90 SL. É um guiador de apenas 135gr, nesta versão riser, com garantia de ser fiável. Aliás, a Easton dá garantia vitalícia neste componente.

Sobre o domínio, a primeira volta até custou um bocado. A frente já era algo leve e acabou por ficar um pouco mais leve. Não foi muito, mas o suficiente para o notar em subidas mais acentuadas. Uma suspensão de 120mm e uma frente relativamente leve, torna algo difícil e requer habituação.

Considero que foi uma boa escolha. Não notei nenhuma flexão, típica dos guiadores em carbono, mas também não lhe dei ainda um tratamento bruto. Conto ir para Monsanto ou Sintra, em breve, para o testar mais a sério!

Se vieres para monsanto, de certeza que leva um tratamento à séria. Tenho aí um track mesmo bom para isso...   

Quando troquei o meu guiador elevado para um recto bem mais leve também notei alguma diferença, mas habituei-me facilmente. E também gostei muito mais da estética.