Orbea Lanza 2007 à la carte, aussi

Neste último domingo fui sair com a Orbea Lanza (à lá carte aussi) e veio-me a memória que ainda não tinha criado qualquer tópico sobre ela.
Esta bicicleta representa a outra face da moeda relativamente à KTM Score.
A KTM significa a componente competitiva traduzida nas ultras e mais extremas provas de btt realizadas em Portugal.
A componente aventura e raid longos é representada pela Orbea e é a minha outra faceta de utilização da bicicleta todo terreno, quer uma quer outra oferecendo-me momentos únicos de desfrute das duas rodas no mato.
Sendo assim, não podia deixar passar em claro uma análise sobre a bicicleta que representa a descoberta em longas viagens.




Já possuo este quadro Orbea Lanza desde há 4 anos e foi adquirido com quatro objectivos genéricos:
1. Receber o material de topo que ia substituindo, inicialmente na Trek Fuel e depois de 2008 na KTM Score.

2. Fazer todos os raid que exigiam o transporte de alforges ,como é o caso:

2007 – Caminho Português de Santiago a partir de Barcelos





2008 – caminho de Santiago Finisterra / Muxia




2009 – Caminho Inglês a partir de Corunha / Ferrol / Santiago







2009 – Travessia da Linha do Vouga desde Aveiro a Viseu




3. Fazer provas curtas de XC que exigiam uma bicicleta com uma geometria mais agressiva e comportamento mais nervoso e ágil.

Como foi o caso da Resistência Nocturna da Cidade de Leiria em 2008 e 2009.





4. Substituir as F.S. nas épocas de lama ou de maior desgaste de modo a poupar o material, mais sofisticado, destas últimas, destinadas a competições mais exigentes.

Este perfil foi materializado faseadamente e ao sabor da renovação da KTM e foi finalmente concluído com a aquisição
do avanço KCNC de 90mm, que substituiu um provisório e velhinho Ritchey wcs de 100mm.

Mais tarde, colocarei uma análise mais pormenorizada aos componentes desta bicicleta.



Quadro - Orbea Lanza 18' – 2007 / (alumínio 6061- 1550gr)
Suspensão – Sid Sl / 80mm / 2002 totalmente revista recentemente (1330gr)
Rodas – DT Suiss XC 1540 tubeless (1540gr.)
Pneus :
F- Racing Ralph 2.1 normal ( 440gr) com líquido no tubes (50ml)
T- Nobbi Nick 1.8 normal (410gr.) com líquido no tubes (50ml)
Pedaleira - Shimano XT (910gr.)
Pedais – LOOK composit (280gr.)
Desviador trás - XTR
Desviador frente - XT
Corrente - SRAM
Pinças Travões - XT
Discos XTR (F-180mm/ T-160mm)
Manípulos (mudanças e travões) – XTR Dual Controle
Caixa de Direcção – Pró semi-integrada (90gr.)
Avanço – KCNC Wings Scandio e titaneo – 90mmm (91 gr)
Guiador – Easton carbon (125gr.)
Punhps – Scott (espuma / 22gr. o par)
Barends – Woodman carbon (80gr.)
Espigão do selim – FRM (2000) (200gr.)
Selim - Specialized Rival (260gr.)
Porta bidon – BBB carbone (30gr.)
Ciclometro - Sigma
Peso Total actual : 10.00 Kg.

Tens aí uma companheira e pêras Aguiar!

Podes crer, tens aí uma bela máquina e sobretudo uma companheira resistente!
Gostei muito das fotos Aguiar

Belas fotos, sim senhor!

Este aguiar tem um parque ciclístico que vai lá, vai!

Então mas tu tanto mal falas do (hor)Rival e tens um?

Está com um peso óptimo, também!

Eu (no post da venda do Rival do Quitos em branco) disse que tinha um em negro, mas este já não vai às competições, já foi, mas já não vai.
Só ando com ele nos meus quintais.Para isso, nem é mau de todo, quando a coisa aperta, é que se vê as limitações....muito mole.

Uma Hardtail, é uma bicicleta no seu estado e desenho mais puro. Apesar de necessitar de uma F.S. para as provas que faço, sempre adorei as H.T.
As F.S., são um mal necessário, as H.T. representam a bicicleta na sua essencia.
Também me atrai muito a geometria e o posicionamneto do posto de condução, que contudo, não é o ideal para provas longas. As F.S. são muito conforaveis, mas parecemos que vamos sentados num sofá e a dar ao pedal.

Obrigado Teresa, muitas delas foram tiradas lá para as tuas bandas.

Não retive que também tinhas um!

Eu estou convertido às FS, embora gostasse de experimentar um HT de carbono!